sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Cachaça e Poesia
Cachaça e Poesia
(Argentino Vidal)
Gotas doces do bagaço destilada
No fulgor do cobre é aromada
Purificado o sabor canavial
Nasce aguardente sem igual
No carvalho com o tempo toma cor
Realçando ainda mais o seu sabor
Seu buquê açucarado inconfundível
Torna-se um drinque irresistível
É bebida aguardente magistral
Genuinamente de origem nacional
Pode ser na caipirinha brasileira
Ou tomada naturalmente à mineira
Misturei assim na minha alquimia
Cachaça e Poesia
Este poema tem duas versões. Veja a outra no link "Cachaça Poesia"
Aqueles Momentos
Aqueles Momentos
(Argentino Vidal)
Não disse ao seu ouvido palavras de amor
Apenas despertei em ti momentos de volúpia
Senti na sua boca o licor da ansiedade
Tão presente naqueles tempos de nossa mocidade
Nossos copos de cerveja lado a lado ali na mesa
Aguardavam pacientemente próximo gole
Enquanto nossos corpos recostados olho a olho
Mixava o silêncio prazeroso do momento
Ao ruído efervescente noturno da cidade
Vi despertar em ti o gozo do prazer
Senti o coração bater na tua e na minha boca
Senti efervescer na alma algo inexplicável
Algo tão tangível realizável
Basta querer e ser querido
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