domingo, 24 de janeiro de 2010

Amo-te


Amo-te
(Argentino Vidal)

Amanheci inspirado
Completamente apaixonado
Pensei dar-te uma dúzia de rosas
Vermelhas
Mas se são rosas por que vermelhas?

Acho que vou fazer-te um poema
Não sei se bem carinhoso
Poema que fale de amor
Não sei se mais sem pudor
Daqueles bem calientes.
Pra minha paixão demonstrar

Pensando bem, melhor será
Fazer um cesto bem venusiano
Colocar nele um belo poema lírico
Outro mais despudorado, safado.
Um belo arranjo de rosas carmim
Uma garrafa de vinho Sauvignon
Um bilhete bem perfumado
Depois dizer bem ao seu ouvido
Amo-te muito
Meu amor.


Este poema foi publicado em "Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâreos" Vol.62 da Editora CBJE (RJ), no dia 23/01/2010, entre mais de 3000 inscritos



terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Devaneios Meus


Devaneios Meus
(Argentino Vidal)

Venha comigo no meu sonho louco
Contracenar com a minha ilusão
Sentir no coração o calor do corpo
Queimar na alma a chama da paixão.

Venha curtir as minhas fantasias
Viver comigo os devaneios meus
Romper o medo nossas paranóias.
Incontrolar desejos tão contidos.

Quero sentir teu corpo teu perfume
Quero afogar no mar do teu prazer
Trocar murmúrios falar confidências.
Ultrapassar o limite do meu ser.

Quero sentir teu corpo junto ao meu
Quero afogar nos doces beijos teus.
Falar contigo coisas irreais.

Quero sentir meu corpo junto ao teu
Embriagar nos loucos sonhos meus
Ouvir de ti palavras irreais.