Olhai o Direito de Viver de Todos
(Argentino Vidal)
Olhando o mundo sem nenhum apelo
Marcham exércitos desumanos
Seguindo o culto ao deus do século
Séqüitos instrumentos insanos
Bandos comandados a radar
Vão criando angústia com mãos de pedra
Suando gotas de sangue ferventes
Estilhaçando vidas almas pela metra
Restando somente aos inocentes
Morte, dores, eternas cicatrizes.
E na renúncia cega da vida alheia
Procuram levar seu mastro desfraldado
Fazendo suas armas de bateia
No garimpo do poder desmedido
Usam até núcleos radiativos.
E aos ombros dos grandes poderosos
Pesam sempre lucros econômicos
Comandando o mundo impiedosos.
Sem arrependimentos nem remorsos.
Pelas miseráveis vidas decepadas.
Lamentos se as trevas ouvissem
Talvez repugnassem e alegrariam
Pois se esta infernal vida sofressem.
Talvez comparada às trevas sentiriam.
Felizes por estarem em fornos pecadores.
Olhai o direito de viver de todos
Salvai desta contaminação que assola a terra.
Dos lucros com sangue inocente dotados
Trocando a violência ridícula da guerra.
Pelo amor, a paz que todos desejamos.
Este poema foi publicado em "Antologia dos Poetas Brasileiros" Vol. 57 em 26/08/2009
Muito bacana, pai! Parabéns! O primeiro de muitos. Depois eu quero um autógrafo! Hehehe.
ResponderExcluirAbração
Prezado Tininho. Parabéns. Agora só falta editar o livro próprio. O artista não pode deixar de mostrar seu trabalho. Não importa se o canal é conhecido ou não. Por isso, fico feliz por você. Agora só falta começar a pintar novamente. Um forte abraço. PauloR.
ResponderExcluirLavai o comentario
ResponderExcluirMeu querido irmão
Você é forte como uma rocha,mas tem um coração mole feito água, vá em frente com seus sonhos e acredite sempre e sempre em você.
Porque nós acreditamos.
Você sempre foi e sempre será o pilar de nossas inspirações, não por ser o irmão mais velho, mas por suas atitudes de lutas de conquistas e de sofrimentos.
Felicidade, felicidade e muitas felicidades.
Parabéns
Meu querido vô, tenho tanto orgulho de você, e eu tambem escrevo alguns poemas, e vejo você como exemplo muito bonitos seus poemas dessa nossa terra mineira.
ResponderExcluirUm grande abraço do seu neto,Mateus