sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Calvário
Calvário
(Argentino Vidal)
Elevou-se ao ar ensangüentado
Crucificado no alto do calvário
Sob ardente sol aos poucos sufocado
No manto negro mortuário.
Gemidos soprados de vento forte
Quebravam prantos de amor perjuro
Que viam além da dor da morte
Imensa força de amor tão puro
Naquele cerne cedro cruzado
Em sacrifício cruel sem piedade
Um homem não mortal crucificado
Para redimir pra sempre a humanidade
E aos poucos horas do dia se passara
Mórbidos. Inocente vitimado
Deixado à morte que vencera
Estava tudo nesta hora consumado.
Este poema foi publicado em Poemas Dedicados da Editora CBJE (RJ),no dia 25/09/2009, dentre mais de 5000 inscritos.
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