quarta-feira, 16 de setembro de 2009
As Minhas Travessuras de Menino
Travessuras de Menino na Maria Fumaça
(Argentino Vidal)
De longe soa o apito
Da velha Maria Fumaça
Corre o moleque travesso
Lá pro fundo do seu quintal
Por onde ela vai passar
Ela passa de mansinho
Quase querendo parar
Ai o moleque travesso
Como gato agarra o estribo
Do último vagão a passar
De carona ao balaustre
Ergue seu corpo afora braço aberto
Gangorra de um lado pro outro
Para sentir bater o vento forte
Que sopra no rosto e arrefece a alma
E pra perigosamente deliciar
O néctar da sua travessura.
Nota- O trem é este mesmo da foto - hoje ele esta circulação somente entre Tiradentes e São João Del Rey. Mas antes passava no quintal da minha casa, 40 anos atrás, em Barbacena-MG.
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O barulho do trem no trilhos, o apito ao longe a soar, os moleques correndo pra ver quem consegue o melhor lugar para se aventurar...
ResponderExcluirEstas lembranças ficarão eternamente enraizadas em minha memória também!
O trem ainda passa, nos fundos de minha casa, mas o som do apito não é o mesmo... o grito dos garotos já não existe mais... só me resta reviver estas lembranças neste lindo poema!!!
Belíssimo!!!!